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terça-feira, 22 de março de 2011

Água: O que você quer? Sabe? E Pode fazer?


BOLETIM ESPECIAL – DIA DA ÁGUA BOLETIM INFORMATIVO DA SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE DO MUNICÍPIO DE  Por José Afonso Pereira
Em 1992 a ONU aprovou a
Percebam que isto foi a menos de duas décadas. Muito do que produzimos de legislação de proteção à água mundo afora são anteriores. Por que será? É simples. Numa sociedade democrática o principal fator de segurança para os cidadãos é a Lei. Ocorre que sem a consciência cidadã a lei é nula ou
Neste aspecto, o que pode fazer José e Maria, cidadãos comuns, com pouco tempo e em escassas condições financeiras?
Podem tomar consciência de que sua participação é fundamental. Além de votar bem, é preciso fiscalizar o que é feito para cuidar da água que chega à torneira. Veja bem, verão passado, no Guarujá, o balneário número um da burguesia paulista, houve problema com o abastecimento da Sabesp. Foi servido ao paulistano em férias água com coliformes fecais muito além do estabelecido pela organização mundial de saúde. Além de lá, teve problemas em várias outras praias e o paulistano subiu apressado.
Economizar para não faltar. Você precisa gastar menos. Não como algumas cidades da Europa em que a água é tão cara que não toma-se banho todos os dias e dá-se descarga só quando a coisa
"Declaração Universal pelos Direitos da Água." O dia 22 de março foi estabelecido como Dia Internacional da Água pela Resolução 147/193 (22/02/1993). "não pegou" como dizemos aqui no Brasil. É neste contexto que o Dia Mundial da Água ajuda e muito a mobilizar consciências e práticas em favor de todos: sociedade alerta, instituições eficientes! "fica feia". É preciso ter consciência. Tornamo-nos
Há nas cidades brasileiras 12 milhões de domicílios sem acesso a rede pública de abastecimento de água. Um terço da água tratada perde-se, vão pelos canos, antes de chegar aos domicílios.
Ainda se tratando de Brasil temos poluição difusa: sacolas plásticas e outros resíduos que descartamos de qualquer jeito. Some-se a isto o desmatamento dos topos de morros e beiras de rios que poderiam ajudar na proteção das nascentes. E a pior notícia é que os ruralistas, grandes proprietários, vêm fazendo investidas para mudar o código florestal que tem por função social proteger as águas.
Enfim, a boa notícia é que nos últimos oitos anos o governo brasileiro vem organizando leis que tenham efeito, como a exigência de ficha limpa com o meio ambiente para acessar financiamentos. Para burlar essa lei pleiteiam mudar o código florestal no Congresso.
Em Mauá a novidade é que estão em andamento vários programas visando à melhoria de nossas águas. A Sama cuida da água que é fornecida aos lares, monitorando a qualidade até chegar aos reservatórios e garantindo que quase não falte. A Foz do Brasil está implantando o sistema de coleta de esgotos e até 2014 estaremos coletando e tratando quase cem por cento de nossos dejetos domésticos e produzindo água industrial para o pólo petroquímico.
É isso. O planeta. O Brasil. A cidade de Mauá. Seus filhos e netos precisam de você para garantir-lhes água. O que você quer? Sabe? E Pode fazer?
José Afonso Pereira
Secretário de Meio Ambiente
"consumidores de novas regalias", o que foi bom, porém isso significou aumento do consumo e da degradação dos rios e nascentes.

Planeta Água - Guilherme Arantes

Sabendo usar, Não vai faltar!

Recomendo a todas e todos a leitura do Mapa da violência 2011

Recomendo a todas e todos a leitura do Mapa da violência 2011 -os jovens no Brasil. Trata-se de um importante estudo do Instituto Sangari em parceria com o Ministério da Justiça. Pode ser encontrado em pdf no seguinte endereço:
http://www.sangari.com/mapadaviolencia/pdf2011/MapaViolencia2011.pdf

terça-feira, 15 de março de 2011

FGV e Walmart abrem inscrições para 2º Curso de sustentabilidade

FGV e Walmart abrem inscrições para 2º Curso de sustentabilidade
11 de março de 2011
A FGV Online e o Walmart Brasil comemoram mais de 10 mil acessos e 5 mil inscrições para o primeiro curso oferecido em parceria (O papel de cada um na sustentabilidade), e abre inscrições no próximo dia 23/02, para o curso gratuito “Sustentabilidade, um valor para a nova geração”, segundo da série “O papel de cada um na sustentabilidade”.
O curso, que é voltado aos professores do ensino fundamental, tem o objetivo de orientar educadores sobre como levar os princípios de uma vida saudável à sala de aula e ao dia a dia dos alunos.
Dividido em quatro módulos, o curso gratuito irá abordar o ciclo completo de vida dos produtos e fornecer instruções sobre como consumir de maneira responsável, partindo de tópicos como conceitos de sustentabilidade, pegada ecológica, práticas de conscientização e a relação entre sustentabilidade e consumo.
Com duração de cinco horas, o aluno faz o seu próprio horário, de acordo com sua disponibilidade.
Link para cadastro: http://www5.fgv.br/fgvonline/CursosGratuitos.aspx
http://www.gife.org.br/artigo-fgv-e-walmart-abrem-inscricoes-para-2%C2%BA-curso-de-sustentabilidade-14122.asp


Cursos gratuitos
A Fundação Getulio Vargas é a primeira instituição brasileira a ser membro do OCWC (Open Course Ware Consortium), o consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos de graça pela internet.
Para ter acesso ao que o FGV Online oferece a você nesse Consórcio, veja as opções abaixo. Em caso de dúvidas, consulte a página de Dúvidas Frequentes.
Cursos na área de Sustentabilidade
Patrocinado por:
 Sustentabilidade no dia a dia: orientações para o cidadão – 5 hrs
 Sustentabilidade, um valor para a nova geração: orientações para o professor de ensino fundamental – 5 hrs


Cursos em diversas áreas de conhecimento
 Balanced Scorecard – 5 hrs
 Conceitos e Princípios Fundamentais do Direito Tributário – 5 hrs
 Intermediação em Investimentos Financeiros – 5 hrs
 Contratação de Trabalhadores – 5 hrs
 Fundamentos da Gestão de Custos – 5 hrs
 Motivação nas Organizações – 5 hrs
 Processo de Comunicação e Comunicação Institucional – 5 hrs
 Introdução à Administração Estratégica – 5 hrs
 Relevância das Questões Ambientais
 Produto, Marca e Serviços – 5 hrs
 Fundamentos da Gestão da TI – 5 hrs
 Gerenciamento do Escopo de Projetos – 5 hrs
 Qualidade em Serviços – 15 hrs
 Ciência e Tecnologia – 15 hrs
 Diversidade na Organização – 15 hrs
 Ética Empresarial – 15 hrs
 Recursos Humanos – 15 hrs


Cursos na área de Metodologia
 Conhecimento, Saber e Ciência – 5 hrs
 Espaço da Universidade na Sociedade – 5 hrs


Cursos para professores do Ensino Médio
 Filosofia – 30 hrs
 Sociologia – 30 hrs


Você já domina as novas regras ortográficas da Língua Portuguesa? Acesse nosso quiz para conhecê-las e, ao mesmo tempo, testar conhecimentos gerais:
 Quiz: Jogo das Novas Regras Ortográficas - Reconhecendo Texto e Contexto – sem carga horária
http://www5.fgv.br/fgvonline/CursosGratuitos.aspx
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Saiba mais sobre os ODM-SP nab http://odmsp.blogspot.com/
http://sosabelhas.wordpress.com/about/
Rede Mobilizadores COEP ( Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida)   
www.mobilizadores.org.br/coep - http://www.mobilizadorescoep.org.br/
Prezad@s Amig@s. Estamos ajudando a divulgar. Repassem. Participem. Desejamos compartilhar matérias de interesse de nossa área de atuação, acreditando estar lhe prestando, gratuitamente, um serviço relevante e de qualidade. Desculpe, quem não nos conhece, mas seu nome está na nossa lista (se quiser, retiramos) Ou, se estiver satisfeito, encaminhe-nos suas sugestões de assuntos correlatos e/ou fontes alternativas. Aos amigos, um grande abraço.NAB Nota:grifos/destaques nossos

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sexta-feira, 11 de março de 2011

Primeira escola de garrafas PET é construída na Ásia

Construída em San Pablo, nas Filipinas,  a escola feita com garrafas plásticas descartadas é a primeira deste tipo na Ásia. O projeto foi concebido por Illac Diaz, juntamente com a MyShelter Foundation (Fundação Meu Abrigo).
Quando Diaz percebeu a falta de escolas em pequenas províncias das Filipinas, pensou em uma maneira de resolver isso e criou o Bottle School Project (Projeto de Escolas de Garrafa). O objetivo do projeto é conscientizar a população sobre a importância da construção de novas escolas, além de dar novo uso a um material com descarte considerado problemático nos dias de hoje.
“É muito gratificante porque o que costumava ser um problema, hoje é considerado uma nova solução”comenta Diaz sobre o uso de garrafas na construção.
Illac Diaz já é conhecido mundialmente por seus projetos sociais inovadores. Em 2008, Diaz foi nomeado como “Jovem Líder Global” pelo Fórum Mundial Econômico em Genebra, na Suíça.
A escola foi construída com milhares de garrafas de 1,5 e 2 litros de refrigerante e água. As garrafas PET foram preenchidas com adobe líquido, que é constituído basicamente de terra crua, água, palha ou fibras naturais. A combinação, que é relativamente barata, chega a ser três vezes mais forte que o concreto.
Em Junho, a Fundação MyShelter organizou uma corrida para coletar as garrafas PET, a campanha foi considerada um sucesso. A escola foi construída com a ajuda de dezenas de voluntários. O terreno foi doado pelo governo local de San Plabo.
A escola é apenas a primeira de muitas, já que Diaz pretende continuar com seu projeto e disseminar a ideia para outros países.
Fonte:http://www.ciclovivo.com.br

Rio de Janeiro ganha primeira escola pública sustentável do país

Localizado em Santa Cruz, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, o Colégio Estadual Erich Walter foi escolhido para ser o primeiro de outros 40 possíveis projetos de escolas verde no país. A obra é uma iniciativa do SEEDUC do Rio de Janeiro (Secretaria de Estado de Educação), em parceria com a empresa ThyssenKrup CSA.
A arquiteta responsável pela certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) da obra, Luiza Junqueira, diz que "esta não é  apenas a primeira escola a buscar a certificação LEED no país (registrada oficialmente como LEED Schools), é a primeira escola pública no mundo a tomar esta iniciativa".
A escola tem como foco principal a formação técnica profissionalizante e o ensino médio. O projeto possui 3.700 m² e custou de 11 milhões de reais, financiados pela ThyssenKrup CSA. "Um projeto certificado LEED normalmente já sai mais caro em função da qualidade das instalações e outras considerações que normalmente não são considerados em um projeto comum", aponta Luiza.
Além do custo mais elevado o desafio em construir um colégio sustentável é superior a qualquer outra obra. "O LEED Schools têm pré-requisitos específicos que não são considerados em outras certificações, como a apresentação de um relatório ambiental da qualidade do solo e a especificação de forros acústicos em todas as áreas de core-learning, questões estas que normalmente não são consideradas nem em escolas particulares de alto padrão", adiciona.
A escola contará com a instalação de bicicletários, vagas especiais para veículos de baixa emissão, aumento de áreas verdes e pavimentação permeável, telhado verde (com acesso à visitação), reaproveitamento das quadras existentes (antigamente o local funcionava como uma praça pública), reaproveitamento de materiais de pavimentação, área para reciclagem, reaproveitamento de água de chuva, metais de baixo consumo de água e válvulas de duplo acionamento, revestimentos com baixos índices de compostos orgânicos voláteis, forros acústicos, toda iluminação em lâmpadas LED, equipamentos de ar condicionado eficientes e painéis solares para aquecimento de água. "Além disso, o time pedagógico já vem trabalhando fortemente para fazer da escola uma ferramenta de ensino e conscientização de práticas sustentáveis", declarou.
Inicialmente o projeto modelo estava focado apenas em formar profissionais para trabalhar na própria Thyssen. A ideia da certificação nasceu posteriormente por iniciativa dos funcionários da secretaria da escola, que apresentaram a ideia à Thyssen. As obras estão em fase de acabamento no prédio principal e as áreas externas, como as quadras e piscinas, serão entregues no próximo semestre.

Fonte:http://www.ciclovivo.com.br

Coleta Seletiva será obrigatória até 2014

Política Nacional de Resíduos Sólidos promete acabar com os lixões
Danieli Del Esposti
www.brasildiario.com
Não tem coisa pior que lixo exposto no meio da rua. Além de deixarem as cidades feias, tem a questão do mau cheiro e o risco de doenças. Ao que parece esse problema irá acabar, é o que indica o artigo de n° 54 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

O Brasil terá três anos para se adaptar a nova política, e em 3 de agosto de 2014 não existirá mais lixões e nem qualquer tipo de descarte de resíduos que possam ser reutilizáveis em aterros sanitários.

O Plano de Resíduos Sólidos irá definir metas, programas e ações para todos os resíduos sólidos e será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, composto por nove ministérios mais a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

Com essa nova política, a preocupação é voltada para aqueles que tiram do lixo o seu sustento, os catadores. De acordo com o MMA, a coleta seletiva será feita por cooperativas ou outras formas de associação, desde que sejam compostas por pessoas de baixa renda.

Fonte:http://www.brasildiario.com

Como Garantir a Sustentabilidade Ambiental?

Uma pergunta assalta e perturba muitos cidadãos conscientes, autoridades preocupadas com a situação do meio ambiente e as organizações que militam na área: Como garantir a sustentabilidade ambiental nas grandes cidades?
A resposta a essa pergunta atinge um caráter de urgência quando percebemos claramente os sinais de degradação e constatamos que o planeta sente, como nunca, o impacto do peso da vida humana e das ações predatórias longamente praticadas por nós. Manter as bases da economia e o estilo de vida das populações urbanas nos níveis atuais; onde o consumismo desenfreado e o descarte de grandes quantidades de materiais tóxicos e lixo é praticamente a ordem reinante e a lógica por trás de quaisquer ações humanas. Cedo ou tarde, os impactos desse modo de vida se tornarão irreversíveis e populações inteiras sentirão a mão pesada da natureza sobre suas vidas. Vencer as resistências locais e as políticas tradicionalmente aceitas como verdades absolutas; é a missão do novo pensamento que deve se espalhar e dominar as mentes e os corações dos “novos políticos” e do “novo cidadão”.
A grande realidade; é que para garantir a sustentabilidade ambiental nas grandes cidades, devemos praticamente abandonar o modo de vida que experimentamos até hoje e criar devida consciência nas massas e na classe dirigente de que a exploração desenfreada do meio ambiente só levará a destruição do planeta. Num sistema insustentável de produção, os recursos naturais planetários seriam exauridos muito rapidamente e proporcionariam problemas gravíssimos que seriam sentidos com um impacto devastados nos grandes aglomerados urbanos.
Fazer com que a aplicação de políticas garantidoras da sustentabilidade ambiental nas grandes cidades, representa uma realidade em que se leva em consideração à capacidade de reposição que o planeta tem de seus recursos e, ao mesmo tempo, manter medidas que permitam uma maior justiça social. As mudanças que já foram sentidas devem ser estimuladas e seus reflexos plenamente positivos em uma escala pequena; devem servir de exemplo para que nações e governos menores comecem a implementá-las e a sentir seus reflexos cada vez mais intensamente. Conseguir alterar as relações de consumo e educar a população para o real significado das políticas de conservação do meio ambiente pode ser a única forma de garantir a sustentabilidade ambiental de forma efetiva e com resultados em médio e longo prazo.
Fazer com que nossas populações questionem o seu modo de vida e fazê-las entender que se os recursos do planeta não tiverem “a oportunidade” de renovarem-se e de sustentarem-se sob a pressão de uma demanda constante de consumo exacerbado, a vida no planeta como a conhecemos acabará de forma dramática e somente através desse processo de conscientização poderemos garantir a sustentabilidade ambiental. O colapso das grandes cidades e os conflitos sociais e entre países serão inevitáveis e de proporções apocalípticas. Sendo os “vitoriosos” sobreviventes herdeiros de uma terra exaurida e devastada; incapaz de sustentar a vida e inútil para qualquer um de nós; ricos ou pobres.
Um dado estatístico pode corroborar muito bem essas relações problemáticas e perigosas entre populações urbanas e recursos naturais. Basta saber que para sustentar apenas um quarto da população mundial que habita nos países ricos, são necessários três quartos de todos os recursos naturais do planeta. Por essa simples constatação; pode-se perceber claramente que será impossível fornecer os recursos necessários para que todos os seres humanos possam atingir um padrão de vida razoável no ritmo de consumo atual. Somente com o desenvolvimento sustentável será possível garantir a sustentabilidade ambiental e com isso podermos reverter nossa atual situação.
Pense nisso.

Fonte. http://www.ecologiaurbana.com.br/

quinta-feira, 10 de março de 2011

Logística Reversa é a “bola da vez”

Cada vez mais, a logística, como um todo, é peça fundamental em todas as etapas de um negócio – seja ele público ou privado. Se uma organização não a levar em conta, certamente perderá mercado. Na maioria das vezes, diferenças pequenas de valores aliadas a prazos de recebimento um pouco mais reduzidos fazem a grande diferença na forte concorrência. E sem o cálculo logístico não há como conseguir tais vantagens competitivas.

Em decorrência da relevância crescente da logística, surge um tema cada vez mais importante e, até, imprescindível, que é a logística reversa. Ela também deve ser dimensionada desde a concepção do projeto pois influencia significativamente toda a cadeia econômica.

Em linhas gerais e de forma simplista, a logística reversa diz respeito a devolução de mercadorias. Ou seja, quando elas retornam do cliente final ao distribuidor ou indústria. Fundamentalmente, ela é aplicada em dois casos:

- Produtos novos que não vieram de acordo com as especificações do cliente ou, até, que não caíram no seu gosto e, portanto, devem ser trocados ou devolvidos;

- Mercadorias que já esgotaram a sua vida útil e precisam de uma destinação segura, correta e de forma sustentável.

Apesar do tema ser atual, é importante lembrarmos de quando, antes da embalagem descartável, trazíamos aos supermercados os vasilhames de vidro de bebidas para serem recicladas. Isto era logística reversa. Apesar de ser aplicada naquela época, seus conceitos, somente há pouco tempo, ganharam força.

Atualmente, com a forte preocupação que todos temos para a preservação de nosso planeta, a questão da reciclagem é vital. E ela faz parte do item 2 citado acima. Ou seja, os produtos que já estão obsoletos, sem condição de uso, devem ser transformados para que não precisemos utilizar recursos da natureza e, consequentemente, deixar o nosso planeta sustentável.

Nos EUA, por exemplo, de acordo com o Reverse Logistics Association, são gastos mais de US$ 750,00 bilhões com a logística reversa. Porém, estes números não devem ser analisados como gastos e sim como investimentos, já que a economia gerada pela prática desta modalidade logística é muito grande – tanto em termos financeiros como em qualidade de vida.

Muitas empresas ainda não se atentaram a este crucial ponto. As que se preocupam lucram em vários setores: valorização da reputação e imagem, fidelização da clientela, auto-sustentabilidade, economia e descoberta de novos nichos de mercado, entre outros fatores de relevo.

A bem humorada expressão que relaciona lixo e luxo está cada vez mais correta. O lixo, com a reciclagem, pode transformar-se em produtos interessantes e rentáveis, sem esgotar os recursos naturais. Baterias de telefones celulares e pilhas, por exemplo, hoje, quando reciclados, podem se converter, entre outros, em tinta para pintura.

Muitas empresas, conscientes da fundamental importância da logística reversa, diminuíram o tamanho das embalagens de seus produtos – com o mesmo conteúdo – para, além de utilizar a logística de entrega com menor custo, poder, no caso da utilização da logística reversa, reduzir despesa e gerar menos lixo.

A logística reversa de embalagens deve ser destacada por sua importância. Com o atendimento a rincões cada vez mais distantes, os custos de transporte podem sofrer aumento pelo fato de os veículos retornarem com as embalagens vazias. Além disso, o transporte do que até então era considerado lixo é um custo considerável enquanto este mesmo material pode gerar lucro ao se transformar em matéria-prima. Para que isto não ocorra, algumas medidas são essenciais. Por exemplo:

- utilização de materiais recicláveis;
- reutilização de embalagens;
- adoção de sistemas de recuperação;
- redução de resíduos na origem;
- reciclagem.

Em relação à reciclagem de embalagens, empresas atentas à gestão ambiental e incentivadas pelas normas da ISO 14.000 começaram a reciclar caixas de papelão, garrafas plásticas e latas de alumínio, entre outros itens, que agora não são mais tratados como lixo e sim como matéria-prima. Além disso, o departamento de design de embalagens entra em ação para que possa redesenhá-las, diminuindo-as (porém mantendo a capacidade de acomodar o mesmo conteúdo) e aumentando o espaço para transportar quantidade maior de mercadorias, além de serem mais atrativas ao cliente. Estes pontos são fundamentais para todo o processo de logística, logística reversa e de conquista de mercado, através de preço, respeito a prazos e qualidade.

Devemos chamar atenção também para que a logística reversa seja previamente delineada desde a concepção do produto. Se isto não ocorrer, em vez de ser um facilitador, ela poderá ser um transtorno – única e exclusivamente pela falta de planejamento. Como consequência desta falha, poderemos ter, entre outros: duplicidade em armazenagem, separação, conferência e distribuição.

Outra analogia à qual podemos nos basear é na questão da energia. Sabemos que ela se transforma continuamente: uma hora é térmica; outra, potencial; passando por elétrica, cinética, entre outras. Claro, há pequena dissipação, mas ela se transforma. Por que então não utilizamos este precioso conceito para, cada um de nós, termos em mente que os materiais podem ser transformados para o nosso bem e de nossas futuras gerações, assim como a energia?

No Brasil, infelizmente, não existe ainda legislação inerente à questão, pois não é encarado por boa parte das empresas como um "processo fundamental". Algumas resoluções obrigam, por exemplo, fabricantes e importadores de pneus a darem destinação final a seus produtos que não servem mais. Não obstante, a conscientização está crescendo muito tanto no mercado corporativo, em todos os níveis de governo e junto à sociedade.

Na prática, a partir do momento em que qualquer empresa recebe um produto de volta, está praticando a logística reversa. Porém, ao não dar importância, ao não ter um departamento específico para tal, perde, e muito, tanto financeiramente, como em imagem. É imprescindível que haja uma mais abrangente conscientização junto à cadeia produtiva e população. E de forma urgente!

Portanto, a dica é: fiquem atentos à questão pois a logística reversa é a "bola da vez" já que faz, realmente, a (boa) diferença.
Fonte: http://www.administradores.com.br/

quarta-feira, 9 de março de 2011

Logística reversa cresce, soma US$ 20 bi e prevê crescer 10%

Alex Ricciardi








São Paulo - As empresas que atuam no segmento de logística reversa - ou seja, no transporte de bens, embalagens e de outros materiais dos consumidores às empresas ou do pós-consumo às empresas - movimentaram no ano passado cerca de US$ 20 bilhões. A atividade já atinge a cerca de 10% de tudo que é vendido no País, e a projeção para este ano é que ela cresça de 10 a 12%. Para empresários do setor, o mercado ainda é embrionário e demonstra potencial em áreas como da indústria do plástico, o segmento de combustíveis, setor editorial, além das telecomunicações - especialmente promissoras para a logística reversa, principalmente com o aumento da preocupação das empresas com sustentabilidade.



De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Logística (Aslog) Rodrigo Vilaça, o mercado nacional deste segmento tem muito a crescer. "Nos EUA, por exemplo, a Reverse Logistics Association, que representa o setor naquele país, calcula que a logística reversa movimente mais de US$ 750 bilhões em gastos ao ano", afirmou ele.



No Brasil, as empresas de diversos setores chegam a ter de 5% a 10% dos produtos que colocam no mercado devolvidos por algum motivo - e isto se faz com a logística reversa. Só no caso específico do pós-venda, a área movimenta no País R$ 16 bilhões/ano e há atividades, como o mercado editorial, em que até 50% de tudo que é colocado no mercado é de alguma forma devolvido às companhias. O custo do pós-venda no Brasil equivale a cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, indicam estimativas do setor.



Ao ver tais excelentes perspectivas para a atividade, a empresa Talog irá inaugurar dia 17 de fevereiro um novo centro de distribuição (CD) em Recife (PE). O espaço está localizado ao lado do aeroporto de Guararapes, e fica próximo ao polo industrial da região - considerado um dos maiores do Nordeste do País. A Talog integra as empresas da holdingTA - Transportadora Americana, e é considerada uma das maiores do setor no mercado nacional. A empresa atende ao mercado de transporte nos segmentos farmacêutico, químico, veterinário, cosméticos, autopeças e eletrônicos, dentre outros.



Plástico

Outra companhia - esta de menor porte - que viu no segmento de logística reversa um filão interessante é a TerraCycle, que se foca na reciclagem de produtos. A empresa afirma ter encontrado no transporte de insumos e itens descartados e na sua transformação em produtos de consumo "verdes" uma área nova, e desafiante. Segundo Guilherme Brammer, presidente da empresa, alguns dados dão conta do porte local do setor: "Só a reciclagem de plásticos no Brasil (um das atividades mais representativas da logística reversa) cresce de 7 a 8% ao ano", revela.



Em 2011, a projeção é que esta área de reciclagem movimente em torno de R$ 6 bilhões. O executivo explica que a empresa faz todo o atendimento aos clientes, da retirada do produto, até o processamento. E as palavras dele são complementadas pelas de Miguel Bahiense, diretor executivo da Plastivida - Instituto Sócio Ambinetal dos Plásticos: "É fundamental ressaltar que o índice de reciclagem mecânica no Brasil, 21,2%, é maior do que o índice médio da comunidade européia, que é de 18,3% - e isto levando-se em conta que os europeus contam com bem mais infraestrutura no setor do que nós".



Razões

O professor Paulo Roberto Leite, presidente do Conselho de Logística Reversa do Brasil (CLRB), dá algumas razões pelas quais a logística reversa vem crescendo tanto no País: "A quantidade de produtos em circulação cresce, acompanhando a própria economia, e muitos são novos e ainda sujeitos a falhas. Há também uma tendência à redução do ciclo de vida dos bens produzidos e legislações cada vez mais duras no que tange à qualidade que os mesmos tem de apresentar para que não sejam passíveis de devolução".



Vilaça, da Aslog, complementa: "A logística reversa no Brasil é uma tendência. O setor será cada vez mais importante, e se uma organização não o levar em conta certamente perderá mercado". E quais as demandas que o setor apresenta? Renata Franco, advogado especializada no assunto, aponta: "O que falta no Brasil é incentivo ao setor empresarial para que este recicle mais e, ao fazê-lo, use mais de logística reversa. Precisamos de redução de tributos na atividade", pede ela. "Sem dúvida alguma, uma menor tributação sobre a logística reversa é essencial para a saúde da atividade no País e, consequentemente, para toda a economia nacional", reforça Rodrigo Vilaça.



Evento

O Centro Empresarial de São Paulo receberá, em 24/03, o 2º Fórum Internacional e Expo de Logística Reversa, para discutir o tratamento e a destinação de resíduos sólidos no Brasil.
Fonte DCI 15/02/11

segunda-feira, 7 de março de 2011

FAÇA A DIFERENÇA.

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Catadores temem fim dos lixões e buscam saída em cooperativas

Lei aprovada no governo Lula muda destino do lixo no país até 2014.
Retratados em filmes, catadores buscam meios de valorização profissional.

Do G1, em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro
 
O fim dos lixões, previsto para ocorrer até 2014, preocupa parte dos cerca de 1 milhão de brasileiros que vivem da coleta de materiais recicláveis. A lei aprovada em 2010 determina que eles sejam incluídos em um novo modelo de coleta do lixo. “Eles temem não conseguir participar desse processo”, diz Jaira Puppin, coordenadora de comitê interministerial de Inclusão Social dos Catadores.

O número de lixões no país é desconhecido, mas o Ministério do Meio Ambiente (MMA) afirma que mais de 60% das cidades não tratam o lixo adequadamente. A reciclagem também é limitada. “Apenas 900 municípios de 5.565 possuem algum tipo de coleta seletiva”, afirma Sérgio Gonçalves, diretor de Ambiente Urbano do MMA.

Recentemente, o cotidiano dos catadores mobilizou artistas e cineastas. Em 2011, os catadores foram retratados no documentário 'Lixo extraordinário', que concorre ao Oscar com a apresentação da realidade do Aterro de Gramacho. O mesmo lixão foi cenário de ‘Estamira’ (2004), de Marcos Prado, e voltará às telas com ‘As crianças do lixão’, de Robert Ziehe.

Aterro de Gramacho, no Rio de Janeiro - Foto: Alexandre Durão/G1. Clique aqui para ampliar

Em Gramacho, os mais de 1,3 mil catadores garimpam o material reciclável em meio ao lixo despejado por cerca de 900 caminhões -- 9 mil toneladas diárias. “Eu trabalhava em um depósito aqui perto, quando minhas colegas me contaram que havia um jeito de ganhar dinheiro mais fácil, sem burocracia. Assim eu vim parar aqui", conta a catadora Débora da Cruz Amaral, de 26 anos. Ela afirma que conseguiu organizar sua vida com o dinheiro pago pelo lixo recolhido. “Comprei uma moto, um terreno e os móveis da minha casa”, afirma.
Sobre o fim do aterro, Débora diz que está determinada a procurar outras oportunidades. “Às vezes nem acredito que vim parar aqui. Não quero mais ficar aqui, já estou colocando currículos em empresas da região, vamos torcer”, conta a jovem.
A falta de perspectivas é compartilhada pelos colegas. “Ainda não sei o que vou fazer", diz Isac Alves Rodrigues, 64 anos, que trabalha há mais de 20 em Gramacho. "Talvez eu vá para o Lixão de Bangu. Mas Seropédica (onde está sendo preparado um novo aterro sanitário) não. Lá é muito distante”, reclama o catador.

Hoje, o material recolhido é revendido para os 42 depósitos ao redor. Para o coordenador do aterro, Lucio Viana, as cooperativas de catadores devem substituir o atual sistema. “As cooperativas precisam se legalizar, ter a posse dos documentos exigidos, constituindo um fundo de apoio e capacitação aos catadores", diz ele. O espaço deve ser desativado antes do prazo dado pelo governo federal. Em março, uma reunião entre governo e catadores deve definir a data final da desativação total.
A expectativa não é verificada nos arredores de Brasília, onde o dilema dos catadores já dura cinco décadas. A cerca de 10 quilômetros do plano piloto, uma verdadeira cidade se formou a partir do depósito de lixo. Ronei Alves de Lima, integrante do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), avalia que a capital brasileira tenha quatro mil catadores e produza 2,4 mil toneladas de lixo por dia. O principal destino do lixo é o depósito irregular na Cidade Estrutural.
Na quarta-feira (23), deputados distritais visitaram o local e constataram as irregularidades. “O direito à vida é ignorado ali e isso coloca em risco o cumprimento dos direitos humanos. É preciso agir, e rapidamente”, disse a deputada distrital Celina Leão, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa. A situação no "Lixão da Estrutural" é a mesma desde 1960 e os catadores temem que eventuais mudanças não sejam bem conduzidas. “Para mudar, é de fundamental importância que o governo implante a coleta seletiva”, diz Ronei.
Segundo ele, há mais de 20 cooperativas em atividade no Distrito Federal. Ronei garante que o trabalho organizado pode render mais para os cooperados. “No lixão, recolhe mais, só que mais contaminado e com menos valor”, aponta. O cooperativismo também é apontado como saída por catadores de Serra, no Espírito Santo. A presidente da Recuperlixo, Maria do Carmo Cantilio, explica que a cooperativa abriga mais de 30 pessoas, com apoio de caminhões e galpões próprios. Após 12 anos de cooperativa, o contraste com o trabalho que antes era realizado a céu aberto, nos lixões, é grande. “Ali trabalha no meio de urubus. Muda muito”, aponta. Atualmente, o grupo recicla até 20 toneladas por mês. “É muito pouco ainda. Se tivesse coletiva, conseguiria 50 toneladas”, diz Maria.
Entretanto, a presidente da cooperativa alerta para o que considera riscos. “Concordo que acabem com os lixões, mas que não coloquem os trabalhadores escravizados”, explica. “Aqui, não somos empregados e não temos patrão. Eles (governo e prefeituras) têm que avaliar: dar o anzol e deixar eles pescarem”, afirma Maria. Segundo ela, um catador consegue até cerca de R$ 1 mil, de acordo com sua capacidade de trabalho e locais onde consegue retirar o material. Na cooperativa, o rendimento médio é de R$ 400 mil.
Orgulho e mudança
Minas Gerais tem 385 lixões e 227 aterros controlados, segundo dados da Gerência de Saneamento Ambiental da Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (Feam). Para Maria Madalena Rodrigues Duarte Lima, 50 anos, o trabalho em um lixão começou quando ele tinha sete anos. Foi no lixão batizado de “Céu Aberto” em Itaúna, no Centro-Oeste do estado, que ela aprendeu a profissão. “A gente via que a catação não era uma coisa legal, mas não tão indigna e vergonhosa, era um trabalho”, conta.
Aos 38 anos, e depois de passar por cinco lixões, criou uma cooperativa de reciclagem responsável pela mudança em sua vida. “Hoje eu tenho orgulho por ter passado pelo lixão, porque através deste trabalho eu sou uma pessoa que resgatei minha cidadania, eu conquistei as coisas, meu sonho era comprar a casa própria, graças a Deus, a gente conseguiu com o dinheiro que vinha disso [lixo]”, explica. Ela conta que assistiu ao filme “Lixo extraordinário” e que se identificou com uma menina que usava várias roupas sobrepostas. “A gente tinha esse cuidado de vestir duas, três calças, duas, três blusas, vestir uma camisa de manga comprida, por uma coisa na cabeça para proteger”, lembra.
Desafio para governo federal
A coordenadora da secretaria executiva do Comitê Interministerial de Inclusão Social dos Catadores do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Jaira Maria Alba Puppin, diz que a Lei de Resíduos Sólidos é o marco nas políticas voltadas para esses trabalhadores, mas admite que os que vivem na informalidade temem os efeitos das mudanças previstas para ocorrer até 2014. “Eles temem não conseguir participar desse processo, não serem contratados pelas prefeituras”, diz a coordenadora do comitê.

Para defender a inclusão dos catadores no processo de coleta da reciclagem do lixo, ela ressalta estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que aponta que o Brasil deixa de economizar R$ 8 bilhões com material que é depositado em lixões e aterros. Segundo ela, a avaliação do governo é de que, em 2007, o país tivesse entre 800 mil e 1 milhão de catadores. “Acho uma estimativa tímida”, avalia Jaira. Segundo ela, são cerca de mil os grupos que se relacionam com a administração pública.

O diretor de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Sérgio Gonçalves, afirma que “mais de 60% dos municípios brasileiros dispõem de forma inadequada” o lixo. De acordo com ele, apenas 900 municípios dos 5.565 existentes no Brasil possuem algum tipo de coleta seletiva, seja organizado por empresas ou cooperativas. Ele ressalta que a estimativa do governo é de que o total de catadores organizados em cooperativas seja de apenas 35 mil catadores. “O potencial de organização é muito grande”, explica.
A política (Política Nacional dos Resíduos Sólidos) vem no sentido inverso: o lixo existe, o resíduo existe e a lei diz: utilize o catador. Você potencializa e coloca o catador como protagonista"
Sérgio Gonçalves, diretor de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente
Ele reconhece que os catadores estão temerosos quanto o futuro fim dos lixões, mas aponta que medidas legais procuram fazer uma espécie de reserva de mercado. “A política (Política Nacional dos Resíduos Sólidos) vem no sentido inverso: o lixo existe, o resíduo existe e a lei diz: utilize o catador. Você potencializa e coloca o catador como protagonista”, avalia. O diretor diz que a Lei de Saneamento, anterior à Lei de Resíduos Sólidos, já permitia que prefeituras contratem cooperativas de catadores sem licitação. “Está na mão dela fazer isso. (...) Os catadores vão ter um mercado muito mais amplo do que têm hoje e de maneira muito organizada”, diz.

Nos últimos anos, a inclusão dos catadores e a eliminação dos lixões avançaram no estado de São Paulo. De acordo com o MNCR, Diadema, Biritiba Mirim, Arujá, Assis, Araraquara, Orlândia, Ourinhos e São José do Rio Preto são considerados modelos de coleta com a participação dos catadores. Na capital paulista, não há lixões e o lixo é destinado a aterros sanitários. Entretanto, o MNCR diz que apenas 1% do lixo paulistano é reciclado e mais de 20 mil catadores trabalham nas ruas da cidade sem apoio.

Fonte: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/02/catadores-temem-fim-dos-lixoes-e-buscam-saida-em-cooperativas.html

Vejam orientação para Logistica Reversa.

Regras da logística reversa começam a ser definidas
O governo instalou na quinta-feira  (17/2), o Comitê Orientador de Logística Reversa, que será responsável pela regulamentação das regras para o retorno às cadeias produtivas de materiais utilizados na fabricação e acondicionamento de pilhas, lâmpadas, equipamentos eletroeletrônicos, pneus, óleos lubrificantes e agrotóxicos, entre outros produtos.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos só foi aprovada no ano passado, após 20 anos de tramitação no Congresso Nacional, e neste ano as regras começarão a ser finalmente definidas.
A partir de agora, inicia-se um processo sem volta, em que setores importantes de nossa indústria terão de se responsabilizar efetivamente por todo o material produzido e, antes da lei, descartados invariavelmente de forma errada.
Mas existe ainda um longo caminho a percorrer. Até hoje apenas alguns poucos setores contemplados no plano têm se antecipado à lei e buscado soluções de logística reversa no seu negócio. Há casos de indústrias, como as do vidro e de latas de alumínio, que já se utilizam largamente de materiais recolhidos e reciclados. Inclusive, depois do anúncio do governo para a instalação do comitê, a Associação Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro) encaminhou ao Ministério do Meio Ambiente um plano de implementação de logística reversa para o setor, comprometendo-se a recolher todo tipo de embalagem de vidro depois de usada pelo consumidor final.
Para citarmos apenas esse setor, dados da Abividro indicam que hoje se recicla bem menos do que a metade do que é produzido – algo em torno de 1 milhão de toneladas por ano. São garrafas e recipientes usados para bebidas, produtos alimentícios, medicamentos, perfumes, cosméticos e outros artigos que vão parar direto no lixo, correspondendo em média a 3% dos resíduos urbanos. É bom lembrar que o vidro pode ser totalmente reutilizado. Um quilo de vidro reciclado rende exatamente 1 quilo de vidro a ser empregado na fabricação de novos produtos.
Outra indústria, a de eletroeletrônicos, disponibiliza desde o ano passado aos consumidores de todo o Brasil um serviço on-line de informações sobre programas de logística reversa e orientações para o descarte correto de televisores, computadores, celulares e outros resíduos eletroeletrônicos.
Os exemplos ainda são poucos e é necessário acelerar essa adaptação. Independentemente do ritmo de trabalho estabelecido pelo comitê criado pelo governo, que nos próximos meses deverá apresentar o cronograma e os editais para acertar com cada um dos setores os detalhes da aplicação da lei, as empresas deveriam se antecipar e agir buscando adaptar-se o quanto antes a uma nova realidade sem volta.
Falando da realidade atual, de descarte sem qualquer consciência, ela é causadora de problemas que vão das recentes inundações às contaminações do solo e da água e ao simples desperdício de materiais que ficam se deteriorando em lugar de servir para a produção de bens.
A lei é ambiciosa, pois estabelece também que todos os lixões do país deverão ser fechados até o dia 2 de agosto de 2014. A partir dessa data, apenas os resíduos que não podem ser reciclados serão enviados a aterros sanitários, onde serão estocados de forma adequada, para evitar contaminação. Os municípios com mais de 200 mil habitantes terão até o dia 2 de agosto de 2012 para apresentar seus planos de gestão de resíduos.
O problema, ou melhor, a solução apresentada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos não pode ser vista apenas como uma questão de responsabilidade exclusiva das empresas, mas sim da sociedade como um todo. Para que as indústrias possam realizar seu trabalho, será necessário que os consumidores também façam sua parte, encaminhando corretamente os materiais para a reciclagem.
Nesse sentido, seria fundamental a realização de uma campanha maciça, de alcance nacional, explicando os benefícios da lei e do recolhimento e reciclagem, para que os objetivos venham a ser efetivamente alcançados. Essa comunhão de esforços e ações do poder público, das empresas e da sociedade é a chave para o sucesso de um dos mais desafiadores projetos nacionais: a consolidação de um Brasil alinhado com o século XXI e com os princípios do desenvolvimento sustentável

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